De Repente

De Repente


De Repente
Parti de mim.
Para ficar em ti...
E me fui numa estrada sem volta.
Fiz-me,sem retorno e me entreguei no tempo.
Desde então nunca me vi,mem me ouvi.
Só me sei feliz.

De Repente
Tudo ficou como um brilho.
De tantas esperanças.
Como as flores de todas primaveras.
Que de repente.
Deixou de ser repente.
Para ser eternidade.

Poesia publicada em 1985 em Antologia Poética das Cidades Brasileiras pela Shogun Editora e Arte.Prêmio de Publicação.
Direitos reservados.

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